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Anjos Solitários

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Ontem a tarde te contei o meu segredo

Quando tudo parecia não mais se diluir

Você veio então sem jeito

E insistiu de novo em me iludir

No jardim,

Os sorrisos pouco tempo floriram

Senti a dor dos anjos imperfeitos

Que me encontraram e me acudiram

Sem me apontar algum defeito.

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Basta ela aparece pro meu mundo desmorona
Pra mim perde toda a razão...
Eu perco até mesmo a minha alma...
De tanta dor...e amor!





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Caminhando até ai.

Perguntaram por ti, por mim, por nós.
E ao longo das nuvens coloridas
Vêem-se os pássaros negros – solitários –
Que nadam entre um céu de mármore
E no final, os minutos correm lentos
Milhões de lagrimas caem do céu
Inexperientes olhos meus, eles buscam em ti
O que em mim eu tenho sem fim

Coração exilado

No fundo da cela vive o meu coração
E no deserto eu busco as chaves desta prisão

Em um profundo oceano esquecerei...
Que um dia um coração sincero eu lhe dei






#CoraçãoExilado

Mentiras Sinceras

Agora eu precisava não mentir pra mim
E esquecer o que silencio tem para me dizer
Ouvir a primeira vez a voz do meu coração


Vem à noite cintilante provar os meus desejos
Deixar marcadas no colchão, por entre os nossos dedos
JURAS DE AMOR, falsas verdades... Unir as nossas almas


Há muitas vezes que eu não me encontro com tanta indiferença
Como de apagar as luzes, tocar o céu e mostrar-te a verdade!
E ver teus olhos me chamando,

Sentir seus lábios ardendo em chamas...


Assim como um veneno eu bebi o brilho dos teus olhos
Eu sonhei com o teu sorriso
E enfim me embriaguei do que preciso.

Se tu me olhasses...

Eu andei... sem saber para onde iria

. Eu lutei... Sabendo que não venceria

. Eu menti... Acreditando que melhoraria

. Eu chorei... Sabendo que você não mudaria

. Eu gritei... Com a certeza de que você não me ouviria

Eu fugi... Sabendo que não te esqueceria

. Eu toquei... Sabendo que me queimaria

Eu peguei... Vendo que existia uma armadilha

.

Eu voltei... sabendo que não te encontraria

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. Eu amei... Sabendo que ninguém me amaria.

Ontem antes de Dormir

§

Eu cantei suspiros no teu ouvido
Não posso mais com essa saudade
Meu coração estava ferido
Meus pés cansados - Nada interessados –
Em saber aonde vão chegar...
Covardes?
Talvez.
Sozinho mergulhado na multidão
Eu perco a linha,
O trem e a viajem
Sinto-me prezo no relógio
O serafim de um estranho.
Entre o encanto que não seduz
E o quebra-luz que nada vê
Mas basta apenas estalar
Que logo
Eu irei despertar.

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JURAS DE AMOR

Se a magia se quebrou,

Se a sutileza não saber

Cite um verso de amor

E me faça voltar a viver

-

Se o meu coração é em vão

Se o fim agora tem razão,

Então as cores dos meus olhos voaram...

Partirei para qualquer lugar que eu nunca vi

-

Brindando em ilusões eu

Destilo as coisas mais belas que puder

E de tudo o que sonhei

O que eu não sei explicar... Restou!

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Se emudecer as pedras e os espinhos

Talvez escute o som do meu coração

Se pudesse ver o calor que eu sinto em você

E as noites de frio o quanto eu chorei

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Nos jardins dos sonhos,

Nos paralelismos do perdão

Alguém aqui ressurge das cinzas

Para clamar teu perdão

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Contemplar os teus sorrisos

Procurar as tuas juras

Sem dor... -Sem pudor

Sem culpa!

Poema "A casa'' .. [livro : Acorde-me Quando os Sonhos Não Serem Apenas Sonhos'']

A casa

Oh angustia, irmão da insônia e prima da solidão...
Os ventos assobia vossos pecados
Que bebe todas as noites da mesma fonte...
os meus olhos é a tua sede!

Brincando com o tempo, com a alegria em minhas mãos
Eu subo aos céus sem ilusões desbotadas no papel
do poço profano ao eterno mar de rosas
No chão de nuvens eu canto
Grito
Te invento
Me engano!
Agora neste labirinto escorregam as rezas sobre os dedos
Não pegarei mais uma carona na calma deste cometa
me embriagarei com o lençol magico no quarto escuro da fantasia


Sigo, navego e escalo
Sobre os meus sonhos
E desperto
sem ao menos fechar os olhos..